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quinta-feira, 5 de junho de 2008

Pagamentos arbitragem

Hoje gostava de falar de uma situação que tem vindo a ser problemática para muitos e que, segundo algumas informações, tem inclusive contribuído para que alguns árbitros e oficiais se indisponibilizem para irem aos jogos - PAGAMENTOS.

Penso que todos temos noção que os valores praticados como pagamentos na nossa arbitragem são "irrisórios", especialmente para quem for Oficial de Mesa.
No entanto, é uma situação que as pessoas conhecem à partida e que ou aceitam, ou deixam de ser Oficiais.

A situação actual é que é uma novidade para mim, e gostava de saber se sou só eu (e as pessoas que comigo contactaram), ou se é uma situação geral:
Hoje e dia os árbitros e oficiais tem de pagar para apitar!

Porque uma afirmação tão forte e "bombástica"?
A explicação é simples, e posso falar do meu caso, para não estar a citar nomes que preferem não ser nomeados:
  • Se eu for convocada como oficial de mesa fora de Lisboa (ia falar do Porto este fim de semana, mas posso falar de Coruche...) vou pagar o gasóleo e as portagens (ou os transportes), valores que muitas vezes ascendem a mais de 100 ou 150€ por deslocação.
  • Se precisar de ficar a dormir (exemplo deste fim de semana) vou pagar um hotel ou residencial.
  • Já para não falar na alimentação.
  • Como não sei quando vou receber este dinheiro e, a manter-se o padrão actual, só o vou receber daqui a 2 ou 3 meses (basta referir que nunca recebi os jogos do Europeu do Porto, nem o recente Torneio de Felgueiras e já nem falo de Mundiais, onde fui "voluntária").
Ou seja, estou efectivamente a pagar para ir ser Oficial ou Árbitro!!!

Se pensarmos que uma boa parte dos nossos Oficiais e Árbitros são estudantes, pessoas com famílias, etc.... acham que o que se vive hoje em dia é uma situação viável?!

Nem vou entrar nos rumores de que há instruções para não se pagar aos árbitros e oficiais não filiados, e por duas razões - primeiro porque não houve nenhuma comunicação oficial nesse sentido, segundo porque continuam a ser regularmente convocados. Atenção - eu concordo com esta medida! Mas acho que a ser tomada, deve ser comunicada!

Não quero dizer com isto que seja (no meu caso) razão para que deixe de ir e espero que consiga continuar a ter condições financeiras para poder assumir esses compromissos, mas a verdade é que está cada vez mais difícil, especialmente em deslocações que impliquem estadias, pois os valores e despesas são elevados.

Como podemos fazer com que os nossos árbitros e oficiais não tenham de pagar e "ficar a ver navios", durante não se sabe quanto tempo, para serem reembolsados?

Posso dar duas sugestões, mas gostava de ter a vossa opinião (pois pode dar-se o caso de existirem árbitros que são pagos regularmente e atempadamente e estar a escrever isto com base em casos "pontuais" que me são relatados):
  • Os pagamentos serem feitos em datas certas e comunicadas, incluindo uma listagem enviada para as pessoas com a discriminação dos valores pagos (para não se estar sempre a ligar para a tesouraria da FPN a pedir essa discriminação).
  • As viagens serem organizadas e pagas pela FPN e assim os árbitros só ficariam "prejudicados" no facto de pagarem refeições ou receberem as arbitragens.
Qual a vossa situação e como acham que se poderia evitar esta situação de se pagar para ir apitar (no meu caso, muitas vezes gastei mais de 200€ em deslocações que só são reembolsados muitos meses depois, quando são - mas trabalhava e tinha essa possibilidade; além de um estúpido amor à modalidade e respeito pelos clubes envolvidos)?

17 comentários:

Anónimo disse...

A tua última frase diz tudo: "estúpido amor à modalidade".

Sinceramente, e muito tristemente digo que, para mim, em Portugal só há duas soluções viáveis e inteligentes (inteligente, de xico esperto): sair de cena e deixar de, estupidamente, andar a trabalhar e a gastar dinheiro para "nada" ou então travar as amizades certas no momento certo e, com sorte, pode ser que se comece a embarcar nas grandes viagens que as pessoas da FPN fazem, à custa do dinheiro de não sei bem quem.

É triste, muito triste mesmo, mas olhando ao longe, o cenário não se vislumbra animador...

Anónimo disse...

Pois! Eu já desisti de ir a jogos, com grande desgosto meu e pena pelas equipas, porque não tenho condições de andar a pagar para ir fazer mesa. tenho imensos jogos ainda por receber e não sei se será verdade o que dizes de não se pagar a quem não está filiado, pois sempre me chamaram e nunca disseram nada, mas posso dizer que aqui no Norte há árbitros que recebem regularmente e eu não vejo pagamentos se não insistir muito nisso.
E é pena, pois antes pagavam logo no final de Torneios e os pagamentos dos jogos eram mais regulares do que agora e sem discriminação.
Tenho pena, gostava muito de continuar ligado à modalidade, mas não consigo suportar os custos das deslocações sem saber quando vou receber e tendo que insistir sempre para receber.
Quando houver alguma solução e paguem a horas, podem contar com o meu regresso!

Anónimo disse...

Há na realidade um rosto visivel deste estado de coisas que se chama federação. Esta mesma federação tem responsaveis pela modalidade, como já aqui foi dito que se andam a pavonear nos corredores da modalidade. Mas existe alguem que se encontra em cumplice silencio que se chama ANNP liderada por um senhor que, permitiu tudo o que está a acontecer na modalidade e ainda está ciente que uma das pessoas que faz parte do actual elenco dirigente deve continuar. Então aí vai ser o caos completo bem podemos arrumar as botas e ir para casa.

Anónimo disse...

atenção que na parte de pagamentos só há um rosto que deve ser visível, pois a informação que recebemos da tesouraria é que não podem efectuar pagamentos se não lhes forem enviados os mapas de pagamento.
Por isso se as pessoas não recebem é porque não há preocupação de se enviar rapidamente os mapas, ou de se respeitar que gasta dinheiro do seu bolso por amor à modalidade (e que muitas vezes bem falta lhes faz).
Não vamos culpar todos por uma coisa que é responsabilidade de alguém.
Ou o sistema está mal feito, ou as informações são falsas ou há falta de informação para os principais interessados (os árbitros e oficiais)...
Mas terei uma desilusão imensurável (até palavras caras uso) se for para manter na direcção as pessoas que visivelmente tem andado a falhar em alguns aspectos importantes da arbitragem NACIONAL, nomeadamente em responderem de alguma forma ás questões que lhes são colocadas por quem está com dificuldades ou é menos experiente...
acho que OU as coisas mudam muito (e em 4 anos mudaram para pior) OU deve haver uma renovação global (mas a questão é: quem? Porque todos os que expressam opinião são automaticamente queimados e excluídos...)

Anónimo disse...

Caro colega, quando falo no plural apenas faço referência a uma evidência.
Porque essa pessoa a quem tu te referes foi lá colocada por uma associação que "pensava", porque à semelhança do bom trabalho que estava a ser desenvolvido por essa mesma associação, que a modalidade fosse reorganizada. Eu até dei o beneficio da dúvida, mas cedo verifiquei que as coisas, e está mais que provado, iriam ser pior.
Castigos aqueles que falam e expressam a sua opinião, como os exemplos que são públicos, Barradas, Tomé, Joaquim Sousa e não há mais, porque não assinam por baixo.
As coisas na realidade estão péssimas. Porque pura e simplesmente não existe diálogo e as pessoas que comandam a modalidade estão preocupadas com a sua projecção a nível internacional, já alguém aqui disse andam a pavonear-se pelos corredores do poder, e tudo fazem para lá se manter, independentemente se trepam por cima dos outros.
Mas voltando ao tema, pagamentos, fazia sentido, uma actualização automática dos valores pagos, nomeadamente dos transportes e alimentação que se encontram totalmente desactualizados. Impunha-se uma solução imediata desses valores.
Quanto ás nomeações revelam falta de sensibilidade de quem as faz, como é possível ter uma fase de infantis arbitrada por dois internacionais, quando fazia sentido um deles ser delegado e colocar árbitros menos experientes a arbitrarem.
Bem já vai longo este rol de mágoas.
Esperemos que no próximo mandato, a ANNP ponha a mão na consciência e indique as pessoas correctas para dirigir os destinos da modalidade e se for caso disso que, se coloque definitivamente alguém remunerado que assuma de uma vez por todas, o planeamento da arbitragem e acompanhe de forma dialogante, quer os calendários nacionais quer a arbitragem, embora com as consequências que isso possa acarretar, talvez seja esse o caminho a seguir, pois a época do voluntarismo está a chegar ao fim.

Anónimo disse...

Bom dia
Concordo com tudo o que dizes, e assino por baixo.
Mas o que me preocupa hoje em dia, para além da natural actualização de valores, é a falta de profissionalismo e respeito para com os árbitros e oficiais.
Já não falo de não se convocarem árbitros a nível nacional e serem sempre os mesmos, como se pode ver pela análise aqui publicada, pois é uma vergonha pública para quem convoca e para a FPN por autorizar estas situações.
Já nem falo de aparentemente existirem instruções para não se pagar a quem não está filiado, pois pode ser só rumor visto que nada foi comunicado e as pessoas continuam a ser chamadas.
Falo de desorganização e desrespeito de quem comanda a arbitragem para com as outras pessoas, pois não pagar a quem investe tempo e dinheiro do seu bolso é inaceitável.
Os valores pagos são ridículos se compararmos com a média europeia, mas aceito que correspondam ao nosso nível de pólo. Não posso é aceitar que não se forneça regularmente e de forma rápida a informação para se pagar.
Depois admiram-se de as pessoas que são convocadas em 3ª ou 4ª opção se recusarem a ir, pois para além de saberem que não são primeira opção, não sabem quando, como e o que vão receber e vão gastar dinheiro do seu bolso que não é assim tão pouco como isso, na maioria dos casos.
Pagamentos em dias certos ou semanais das despesas de deslocações era algo que só ficava bem a quem está à frente da arbitragem. Ser a FPN a pagar as despesas de deslocações mediante apresentação de recibos ou marcando ela mesma as viagens como aqui foi proposto, ou os clubes a pagarem os árbitros, como se faz em Espanha, era uma solução.
Para esclarecer os que tiverem duvidas, não sou nenhum dos nomes que o anónimo mencionou, pois além dos "castigados" evidentes há muitos outros árbitros que não são convocados sem se perceber bem porquê.

Anónimo disse...

Bom dia de novo.
As tuas preocupações vêm ao encontro das minhas.
A principal questão, é a responsabilidade e a abertura ao diálogo de quem comando os destinos da arbitragem e do pólo nacional deveriam ter.
Eu sei que existem, para além dos árbitros referidos, outros que não são convocados, embora um dos nomes esteja a ser convocado, continua é efectivamente afastado da listagem internacional.
Está mais que claro que existe neste momento um “lobby”, em torno das nomeações.
É escandaloso que existindo árbitros seja o director federativo a arbitrar, o mesmo acontecendo com o DTR, que em anteriores elencos federativos nunca se mostrou disponível para arbitrar agora, apareça.
Não faz sentido com o actual staff organizativo da federação que os jogos não sejam pagos imediatamente após a recepção das actas de jogo.
Eu penso que já é tempo destas pessoas, e falo de todas afastarem-se de ser dirigentes, está provado que não realizaram um bom trabalho, afastaram cada vez mais as pessoas, o espírito de grupo que existia está desvanecido. E a modalidade nos próximos anos vai com toda a certeza, passar por dificuldades, com toda esta falta de organização que tem existido.
A liderança nas organizações deve, para além de ser efectiva ser activa e contar com as pessoas, neste caso com todos os agentes que fazem parte da modalidade o que na realidade não está a acontecer. Existe uma liderança baseada no autoritarismo, na amizade de alguns nos “lobbys” e fundamentalmente no medo, as pessoas tem medo de falar porque como gostam da modalidade e querem continuar a ajudar a mesma acabem por ficar calados e a falar nestes termos.
Só espero que estes locais de debate seja, vistos por aqueles que nos dirigem, desde o presidente da federação ao vogal do pólo, e, que tenham consciência do estado actual da arbitragem e da modalidade. A ANNP e o seu presidente que ponham a mão na consciência e que no próximo elenco federativo, tenha o cuidado de pensar e reflectir antes de apontar nomes.
Saudações desportivas a todos.
Por razões óbvias não me vou identificar.

Arbitragemwppt disse...

Apesar de concordar com tudo o que foi dito, principalmente hoje (por ter feito uma promessa a alguém que muito respeito não vou divulgar o porque de ser principalmente hoje) apercebo-me que na realidade o problema que existe com os pagamentos e com a arbitragem se resume a uma única coisa - DESRESPEITO!
Desrespeito para com os árbitros e oficiais que investem tempo, dinheiro (sim, porque pagam do bolso deles quase tudo e recebem quando a alguém apetece enviar mapas para a Federação) e vida pessoal;
desrespeito para com clubes, atletas, treinadores e familiares, por não criar condições para haver uma equipa de arbitragem unida, por não se aplicarem os regulamentos da FPN (e contra mim falo), por não haver critérios uniformes, não haver sequer árbitros e mesas para jogos nacionais;
Desrespeitar Associações e Federações por não aplicar o que está estipulado em regulamento, por não apoiar e incentivar a arbitragem e os árbitros das Associações....
Enfim, se aliarmos ao desrespeito a falta de comunicação e transparência... percebemos porque a arbitragem bateu no fundo como bateu.
E pessoalmente, devo assumir que estou cansada de ser desrespeitada!

Anónimo disse...

Muito bem, eu sou caloiro nestas andanças (muito caloiro), fiz um curso de árbitro (disseram-me que era arbitro e acreditei), disseram-me também que só poderia arbitrar jogos regionais porque o curso era vocacionado para isso. Qual é o meu espanto quando me convocam para jogos de 2ª divisão como oficial de mesa e sempre como oficial de mesa (se calhar o meu curso de arbitro não é igual aos outros ou então deram-me o curso de oficial de mesa camuflado)... Eu lá fui contente da vida pensando que iria ter acompanhamento e ajuda para os jogos. Acordei tarde, nada disso aconteceu. O pouco acompanhamento e aconselhamento que tive foi-me dado pela Paula Cruz, que desde o nosso primeiro jogo e muitas vezes depois disso foi a Coruche para me apoiar e aos meus colegas árbitros e dar motivação, sem falar nas dúvidas e questões em que apoiou por telefone ou mail, mas de formadores ou representantes da Federação nunca mais voltei a ter notícias. Mas fui, e voltei a ir e paguei do meu bolso as deslocações, na esperança de receber ao menos as deslocações a tempo e horas (demorei 5 meses a receber) e isto sem saber quanto iria ganhar. Quando recebi a fortuna (aproveitei e passei logo umas ferias no Havai) constatei que faço 160Km, pago duas portagens 2.25€ e recebo 18€ por deslocação. Sendo assim é fácil fazer contas, como “arbitro oficial de mesa” (e não me enganei) a receber 5€ por jogo mais os 18€ de deslocação perfaz a módica quantia de 23€. Como o meu carro não faz milagres (a malta é pobre e ainda não comprou um híbrido) mesmo com a soma dos dois valores eu não posso arbitrar (não querendo me tornar repetitivo) a MALTA É POBRE. Portanto aqui não me deixam outra solução que deixar de “arbitrar”; desculpem assinar mais actas e quem realmente é pago (A horas) e bem que faça os jogos. Deixo aqui a minha opinião e ao mesmo tempo um desafio a todos os árbitros e “árbitros oficiais de mesa” e oficiais de mesa que se sentem injustiçados para que deixem de ir aos jogos. Deste modo, quem recebe atempadamente e que faz disto uma profissão que aguente todos os jogos. Estava-me a esquecer eu vim para isto porque até adoro o pólo. Já comia pão antes de ser árbitro não posso é tirar o pão á minha filha para que outros o comam.

Anónimo disse...

pois... a malta é pobre, mal paga, adianta dinheiro que não sabe quando recebe... e mesmo assim como dizia a Paula... mantêm o estúpido amor à modalidade.
Não se é convocado, não há reuniões, não há informação e mesmo assim mantêm-se o amor à modalidade.
e não me digam que para ter informação devem pedir, porque para mim isso é treta - a responsabilidade de divulgar e passar a informação é da federação e de quem está a "comandar" os destinos da arbitragem.
Infelizmente um dia o amor à modalidade acaba, ou as pessoas cansam-se e depois como fazemos?
Deixa de haver árbitros? retrocedemos 20 anos e voltam a ser os treinadores a arbitrar?
Com esta gestão da arbitragem é para isso que se caminha.

Anónimo disse...

mas acham k alguem anda aki pr fazer dinheiro???? credo.....


se calhar alguns acharam k sim... e decidiram ser arbitros... ;( lamentavel se descer tao baixo... uniao... nao é isto.... apenas podridao*

Arbitragemwppt disse...

não acho que as pessoas andem por aqui (imagino que seja arbitragem) para fazer dinheiro.
Mas também tenho a certeza que a maioria não anda aqui para pagar para arbitrar (e com isto quero dizer que se a pessoa tem de gastar bastante dinheiro com deslocações sem ter um prazo para ser reembolsada... está a pagar) ou para passar dificuldades para arbitrar.
A união passa por haver respeito mútuo (por quem convoca e organiza as provas e pelos árbitros envolvidos).
E deve ser nacional e não regional.
E envolver TODOS e não só alguns.
Porque só se todos remarem para o mesmo lado haverá união e se pode avançar.
Até lá serão alguns a tapar buracos feitos por má gestão ou má organização ou pior, por inexistência de comunicação.
E por mim falo, que sempre tapei buracos, sempre prescindi de vida pessoal por respeito para com clubes e atletas, sempre me ofereci para apoiar e ajudar e hoje decidi que foi a última vez que me desrespeitaram a MIM!
Não ando nem nunca andei nisto pelo dinheiro, senão até teria deixado de ter princípios (e em vez de me recusar a apitar 2ª divisão por não ter apitado escalões mais jovens e estar sem apitar há mais de 2 anos e querer seguir o regulamento da FPN) e estava a apitar e ganhar mais dinheiro do que a ser oficial.
Ou então não gastava mais do que recebo a ir a Coruche e a Abrantes dar apoio a novos árbitros ou em jogos que na convocatória não há oficiais ou só há um árbitro.
Nem me oferecia para pagar do meu bolso para ir a Coimbra em jogos em que vejo na convocatória que não há mesa...
etc... etc... etc...
Mas ando para ser respeitada e não para ser desrespeitada e "usada" quando necessário ou quando os outros não estão disponíveis.
Ando nisto para ver crescer novos árbitros, para poder evoluir e para ver futuro.
Ando nisto para tentar ajudar a encontrar soluções, nomeadamente para o facto de estar a pagar para apitar e receber... quando apetecer enviar mapas para pagamentos... que pode ser 1, 2 3 ou mesmo 4 meses.
E infelizmente não me posso dar ao luxo de gastar esse dinheiro. Já pude... mas neste momento nem posso, nem quero, pois não fui respeitada por isso.

Anónimo disse...

anónimo
As pessoas não andam aqui para fazer dinheiro, mas também não devem ser elas a suportar aquilo que deve ser a missão da federação, convocar os árbitro e atribuir os respectivos subsidios às suas deslocações, nada mais se pede, e, atempadamente.
As pessoas não andam por dinheiro, pois caso contrário já tinham ido embora.
Com toda a certeza esses comentários não são de quem dá algo à modalidade,porque se fosses jogador ou árbitro entendias as afirmações que aqui são proferidas.
Mas a principal questão é o vogal do CA, não se preocupar com os outros mas sim consigo mesmos e com alguns dos seus protegidos, basta veres a estatistica.
O mal está em afastarem pessoas que apenas manifestaram o seu pensar. Não estamos numa ditatura.
O problema é não se ter consideraração pelas pessoas que dedicam algum do seu tempo à modalidade. Esse é o principal problema.

Anónimo disse...

para o anónimo de 7 de Junho às 0h43
Não sei onde leste na mensagem ou nos comentários que o "problema" era andar aqui para ganhar dinheiro?
Isso até pode ser verdade para alguns senhores, que até estão ligados à Federação e além de apitarem tudo viajam para tudo quanto é sítio às custas da mesma federação e ainda são pagos por isso. Aliás, basta olhares para as convocatórias dos infantis aqui publicadas para veres quem anda aqui para ganhar dinheiro e quem anda por amor à modalidade e a pagar por isso.
A questão que se trata é que se pede às pessoas para pagarem do seu bolso as deslocações, valores altos, e que não são imediatamente reembolsados, como acontecia anteriormente. E a culpa disso é do sr Vogal, pois cada vez que ligo para a federação a saber do meu pagamento a resposta é sempre a mesma - ainda não recebemos os mapas para pagamento, por isso não podemos fazer pagamentos.
Ora, eu não posso estar 2 ou 3 meses como esteve o Pedro Margarido à espera de receber esse dinheiro. Repara que falo do dinheiro que eu adiantei para ir arbitrar. Não valo do valor simbólico que recebo por essa arbitragem.
Mas pensa bem no que dizes e faz as contas. Há pessoas que só com o campeonato de Infantis Masculinos iam ganhar muito dinheiro.
Será que é isso o que se espera de quem está à frente da arbitragem?
Será que é isso que os árbitros esperam?
Ou será que é isso que está a causar o afastamento de alguns, muitos e bons árbitros e oficiais?
Pensa bem no que dizes.
Pelo que soube ontem, até a Paula se decidiu afastar, apesar de não explicar porquê...

Anónimo disse...

convocados ate sao... nao foram os arbitros do sul que vieram pra aqui expor problemas que nao vinham apitar nem havia rotatividade.... antes de falarem... ja devem conhecer as tabelas de pagamento... ate pk existem e sao sempre as mesmas ha anos... nao entendo o pk de agora que sao nomeados falarem dos preços das deslocações... ;/ nao se entende... mesmo... so estao bem a criticar....

Arbitragemwppt disse...

Para o anónimo das 15.17
Em 1º lugar, não penso que se deva entender a opinião das pessoas como criticas, especialmente se são feitas propostas para se melhorar (como acontece aqui... pelo menos da minha parte)
2º - sempre dei a cara e continuarei a dar pelo que vejo e pelo que acredito pessoalmente, e sempre continuarei a trabalhar para propor soluções e alternativas
3º Sabes a tabela de pagamento da FPN? Eu não. Não a encontrei publicada em nenhum lado, nem divulgada pelos árbitros. É possível que seja do conhecimento de todos, mas se a ANNP a publica e informa, não é o caso com a FPN a quem tem de se pedir para enviarem a explicação do que pagarem e, mesmo assim, ou andamos a pedir uns aos outros ou não se entende os critérios (P.E. as deslocações são pagas ao km da morada da pessoa? são pagas em escalões de km? é que eu recebo o mesmo por ir ao Restelo, Amadora, Alvalade... e posso garantir que as distâncias não são remotamente iguais). Se tiveres tal tabela, por favor envia, pois há muitos árbitros que me escrevem a pedir.
4º Se se levanta a questão dos pagamentos é porque anteriormente, sempre que se tinha de avançar dinheiro para uma deslocação ele era reembolsado de forma rápida, não causando transtorno a quem avançava esse dinheiro. Hoje em dia esperamos 2, 3 e 4 meses pelo reembolso de despesas o que faz que cada vez mais pessoas tenham de pensar duas vezes se conseguem suportar tais encargos durante um período tão grande.
E para este a solução é simples - a FPN pagar semanalmente o valor das deslocações e despesas, mediante envio dos recibos? As dormidas e transportes serem organizados e pagos pela FPN? Há tantas soluções para que não sejam os árbitros a pagar.
E se a arbitragem é nacional, como deve ser, implica deslocações de algumas centenas de KM. Seja de carro, seja de comboio... sempre são algumas dezenas e centenas de euros que o árbitro ou oficial gasta. Não me parece correcto estar mais de 15 dias para ser reembolsado desses valores.
Mas isso sou só eu a falar, que tenho alguns anos disto e de empresas e experiência internacional.
Se o entendes como critica... seja.
Mas a verdade é que há anos que pago para que não se falhe na arbitragem e ... pagamentos nada! Inclusive pagamentos de provas de há 4 anos!!!
Se fosse tão critica... já tinha deixado isto há muito tempo e não trabalhava para que melhore.
Pensa duas vezes antes de falares, informa-te de todos os factos e depois emite a tua opinião, mas fundamentada.
Está na altura de se atacar pessoas ou se defender amizades e se pensar de forma global na arbitragem e no pólo, sem personalização, sem amizades, mas avaliando o trabalho, a comunicação, o respeito e o crescimento!

Arbitragemwppt disse...

para esclarecer... eu queria dizer que está na altura DE SE PARAR de atacar pessoas e/ou defender amizades e de se começar a pensar.....
tal como na imprensa (alguma), quando se faz uma afirmação convêm conhecer os dois lados da história, ou comprovar os factos, também aqui convêm ver as coisas de um modo geral e não personalizado